sexta-feira, 1 de outubro de 2010

   Andando no parque, com meu cachorro correndo à minha frente, e ao lado crianças correm desenfreadas e alegres, quando uma cai, machucando seus joelhos. Seu Pai a repreende por seu ato infantil, desobediente. Da-lhe umas palmadas na bunda e o leva para perto de onde estava com a mãe. Ela o acolhe em seus braços, a criança em prantos, não sei se de dor ou de horror, ou de ambos. Então percebo que me perdi de meu cão, o qual ne cutuca com seu fucinho em minha perna, supreendendo-me por trás, ai continuamos nossa caminhada e ele sempre correndo à minha frente, tão contente quanto as crianças que vejo. Deito-me à grama e olho aos céus. Sou obrigado a por meus óculos, e assim continuo a olhar o vasto azul dos céus, agora escurecidos por minhas lentes. Parecem com o azul de um mar raivoso, então tiro meus óculos, pois na me faz sentido olhar para algo em furia, em pleno dia de pura calmaria. Fecho um pouco meus olhos pelos mesmos motivos que me aconselharam os óculos, e passo a admirar as nuvens que ali passam, de diversas formas e tamanhos. A maior esconde um pouco do Sol, mas ainda assim ele é potente como só ele, clareado o resto dos céus em sua totalidade. Pipas voam por ali, de diversas cores, tamanhos e formatos. Dançam, ao mesmo tempo em que se degladeiam, afim de clamar a supremcia dos céus, como Deuses do Olímpio. Uma tem sua linha cortada, e o que em outro momento mais parecia um titã dos céus, agora remete a uma folha seca caindo devagar de sua árvore. Seca, porém bem colorida. Meu cachorro me lambe o rosto e emite um certo resmungo. Parece estar perplexo com tamanha calma de minha partem perante um dia tão belo como este. Ele desata a correr e mais uma vez fico para trás. Será que com um gato minha calma seria melhor apreciada?

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