domingo, 27 de junho de 2010


               Você sorria para mim. Era o sorriso mais belo com o qual você já havia me presenteado até então.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

  It's said that there's no sin in killing a beast, only a man.
  But where does one end and the other begin?
  Remember, sin is deeply relative. It's a point of view, as man and beast.

sábado, 19 de junho de 2010

               Ele era tão belo! Seu sorriso capaz de iluminar inúmeras planícies, as quais recobertas por nuvens de tristezas, desespero e mágoas. Incrível como ele, em seus incontáveis momentos de alegria, com ela, conseguia fertilizar desertos e mais desertos, por mais áridos, mortos que fossem.
               Por segurança, eu não lhe disse que lhe queria.
               Por segurança, fiquei sem saber se você me queria.
               Por segurança, evitei de escutar um não.
               Por segurança, também evitei de escutar um sim.
               Em que ponto, por segurança, deixamos de nos proteger para nos agredir?
               Por segurança, me tornei patético, medroso.
               Por segurança, ontem, não arrisquei por medo de não lhe ter.
               Por segurança, hoje, não lhe tenho com certeza.
               Por segurança, mais valia um nada do que um não.
               Por experiência, mais vale um não do que um nada.
               Por segurança, deixo de ser seguro e passo a me arriscar.
               Por segurança, hoje eu lhe digo ‘Te desejo, e muito’.
              
              
               Segurança, vai se fuder, sua cretina!
  O seguro morreu de velho, e sozinho.
  Se não sozinho, pelo menos entediado.


  A a asseguradora rica.

domingo, 13 de junho de 2010

  Incrível como sonhos mexem conosco! Acordamos após um sonho e, mesmo algum tempo depois, ainda estamos atormentados por ele. Pensamos em tudo o que ele nos disse, ou o que queremos interpretar como dito por ele, e vivemos bons minutos das nossas vidas como se ainda estivéssemos dentro dele. Quando finalmente voltamos ao mundo real por completo, olhamos para trás e pensamos ''Nossa, que loucura, não?''.